O projeto de sustentabilidade do Tribunal de Contas do Estado de Goiás (TCE-GO) foi apresentado na sexta-feira (23/jun), como parte do 3° Seminário de Sustentabilidade do Legislativo, que vem sendo realizado este mês em homenagem ao Dia Mundial do Meio Ambiente (05 de junho). O evento é uma promoção da Câmara dos Deputados, Senado Federal, Tribunal de Contas da União (TCU) e mais 50 instituições legislativas no Brasil.
As iniciativas do TCE-GO foram apresentadas via web pelos servidores Pedro Henrique Mota Emiliano e Suellen Carina Lopes, que são membros do Comitê de Sustentabilidade do Tribunal. Eles participaram da palestra Aplicação do Índice de Avaliação das Ações de Sustentabilidade na Administração Pública.
O TCE de Goiás foi convidado por ter a melhor nota dentre os tribunais de contas estaduais e de municípios, no Índice de Acompanhamento da Sustentabilidade na Administração (Iasa), criado pelo TCU para avaliar das ações das instituições públicas. A nota máxima é 3,0, a qual foi alcançada apenas pelo próprio TCU. O segundo lugar geral está com o TCE de Goiás, cujas ações foram destacadas durante a apresentação do índice.
Na oportunidade, Pedro Henrique e Suellen mostraram as iniciativas sustentáveis do TCE-GO na gestão de energia, como os sistemas fotovoltaicos nos telhados e estacionamento, modernização e otimização contínua das instalações elétricas, softwares de automação desenvolvidos no próprio Tribunal e controle computacional de equipamentos e circuitos elétricos.
Com relação ao uso da água, o TCE goiano mostrou a redução do consumo por meio do reuso de águas pluviais e poços artesianos, o monitoramento de vazamentos automatizado, reaproveitamento da água para fins de jardinagem e o controle em tempo real do volume de água potável consumido. Quanto ao uso do papel, o Tribunal destacou o trâmite processual eletrônico desde 2009, o incentivo ao reuso, configuração das impressoras para impressão frente e verso e instalação de ilhas de impressão.
Outro indicador apresentado diz respeito aos resíduos e coleta seletiva, em que o TCE faz a separação dos lixos orgânico, reciclável e perigoso com tratamento e destino final adequados e redução da geração de resíduos por meio da não utilização de descartáveis, dentre outras iniciativas. E, finalmente, com relação à preservação, os representantes do TCE-GO destacaram a área de preservação ambiental e jardins com mais de 45 mil m² e 6 mil espécies para compensação da emissão de gases do efeito estufa, o abastecimento da frota institucional com etanol ou outro tipo de biocombustível e a contratação de carregadores veiculares elétricos.
Texto: Alexandre Alfaix; Ilustração: Anna Beatriz Vaz (estágio IEL/UFG/TCE-GO)